Blog

Sindesp-MG comemora resultado da oitava fase da Operação Segurança Legal da PF em Minas Gerais

Polícia Federal fecha quatorze empresas clandestinas de segurança em Minas Gerais.

 

A Polícia Federal acaba de divulgar o relatório final da oitava fase da Operação Segurança Legal, deflagrada no último dia 23 de maio.

Em Minas Gerais, trinta e sete policiais federais atuaram na operação, vinte empresas foram fiscalizadas e quatorze que operavam sem a autorização da Polícia Federal foram fechadas. As empresas atuavam em diversos segmentos colocando em risco a segurança de pessoas e patrimônios.

A ação faz parte da Operação Segurança Legal, deflagada em 25 capitais, além do Distrito Federal, e nas unidades descentralizadas da PF, com exceção do Rio Grande do Sul em razão das enchentes. Ao todo, mais de 460 policiais federais participaram da fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada. Além disso, cerca de 500 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros foram submetidos às ações fiscalizatórias.

Desde 2017, a Polícia Federal vem realizando essa operação de âmbito nacional, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada- Delesp nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas.

O diretor-presidente do Sindesp-MG, Renato Fortuna reforça que a segurança clandestina compromete a integridade e o bem-estar de todos. “Os serviços de segurança clandestinos não apenas violam a lei, mas também colocam em risco a segurança de pessoas e patrimônios. O Sindesp-MG orienta a população a denunciar. A falta de regulamentação e treinamento adequado de um segurança pode levar a conseqüências graves, os serviços clandestinos não garantem a qualidade e a confiabilidade necessárias para a sua segurança e o apoio aos serviços regulamentados ajuda a promover um ambiente seguro e legal para todos”.

Renato Fortuna alerta: “Se você suspeitar de atividades de segurança clandestinas, não se cale! Sua denúncia pode fazer a diferença, garantindo que apenas serviços de segurança devidamente autorizados e regulamentados operem na nossa comunidade. Caso, verifique alguma irregularidade, entre em contato com as autoridades competentes, tais como o Sindicato dos Vigilantes, Sindesp-MG e Polícia Federal”.

Segundo a Polícia Federal a contratação dos serviços de segurança privada clandestinos coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os ‘seguranças’ clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas que atuam na clandestinidade não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela PF podem prestar serviços e contratar vigilantes”, disse a Polícia Federal.

O departamento de Coordenação- Geral de Comunicação Social da Polícia Federal informou que no interior do Pará, o trabalho contou com o apoio de grupo tático da PF, em virtude da suspeita de atuação de milícias na realização de segurança privada.

Mais informações sobre o resultado da operação em outros estados do país estão disponíveis no relatório abaixo:

No Comments
Post a Comment